terça-feira, 15 de dezembro de 2009

QUANTAS VEZES


Quantas vezes me dizes
Quantas vezes me falas
E eu escuto, meu amor?

Ao longe a colina
O lago em baixo
Flores exóticas
Como eu, meu amor.

Como podes saber
Se te amo,
Como podes acreditar
Neste amor?

Não por mim o vais saber
Mas por ti.

Estou indiferente,
A indiferença mata o amor,
Mas te posso dar
O que desejas de mim
E depois caminhar
Sem me lembrar de ti.

Isso pode acontecer!

Se ficas feliz
Eu dou,
Mas nada ficou
Do que se passou...

Terminou!

Maria Luísa O. M. Adães
Dezº. 09

sábado, 5 de dezembro de 2009

SONHOS


No teu sonho
Vagueaste no mundo
E não encontraste a luz,
Te perdeste!

A luz plasmada
No plano etéreo
É um plano de Paz
E amor verdadeiro.

Traçado, pintado por mim
Nada é real, definido.

A luta travada
Num mundo de nada
Continuou plantada,
Dominou!

Eu estava lá, aguardando por ti,
Não procuraste
Fugiste de mim.

Mas as luzes não retrocederam,
Continuaram a marcar
Sua presença
E me acompanharam,
Só a mim.

Tu fugiste,
Não deves fugir
Aceita com amor
A tua luta
E vais sobreviver!

Doutro modo, és destroçado!

Maria Luísa Adães