terça-feira, 24 de setembro de 2013
Uma Noite de Agosto
Numa noite de Agosto adormeci
Acordei com uma luz que vibrava
E um céu que cantava
E um mar que murmurava
E um barco se aproximava e ficava
Balançando no ritmo do mar
Olhei e ninguém estava
E adorei o olhar
Com que olhei
A Lua se mostrava
Estrelas corriam apressadas
E o céu se enchia de murmúrios
De poetas que cantavam.
Entrei no barco e remei
E olhei com aquele olhar que amei
E vibrei sem te reconhecer
Uma escada descia do Cimo
Com pétalas de rosas espalhadas
Alguém esperava...
Subi e não entrei
E não representei
A vida
No palco que se apresentava.
Me amedrontei
E desci
E de novo olhei
A luz que deslumbrava,
Mas não fiquei
Na quietude que me rodeava!
Queria libertar-me da Poesia
E das Palavras que ficam por dizer
E romper o tempo e vencer!
Falei contigo sem te ver
Entrei no barco que me esperava
E balançava...
Nas pequenas ondas que se formavam
E voltei
Sem saber onde estava!
Maria Luísa adães
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quinta-feira, 19 de setembro de 2013
CLARÕES
Afastei-me do mundo sem temor
Mas com mágoa
Contemplo as rosas de várias cores
Encontro nelas a beleza dos sonhos
Sem sombras de tempos passados
Acendo os clarões das rosas
No meu jardim isolado, perfumado
E vejo deslumbrada a luz
E a transformação dessa luz
Em figuras geométricas, desconexas,
A dançarem ao som de uma guitarra
Os clarões tomaram conta da noite
Dos seus Fados cantados e chorados
E brilharam nos recantos
Onde o amor impera
Ao longe uma guitarra
Tocava em som gemido...
O meu mundo estremecia
Nessa noite de encantar
A terminar, com o aparecer do dia
Clarões não havia
E o som da guitarra se perdia...
Mais uma noite cantada e tocada
Mais um dia
Onde não encontro Nada!
Maria Luísa
Visualizações : 96
Mas com mágoa
Contemplo as rosas de várias cores
Encontro nelas a beleza dos sonhos
Sem sombras de tempos passados
Acendo os clarões das rosas
No meu jardim isolado, perfumado
E vejo deslumbrada a luz
E a transformação dessa luz
Em figuras geométricas, desconexas,
A dançarem ao som de uma guitarra
Os clarões tomaram conta da noite
Dos seus Fados cantados e chorados
E brilharam nos recantos
Onde o amor impera
Ao longe uma guitarra
Tocava em som gemido...
O meu mundo estremecia
Nessa noite de encantar
A terminar, com o aparecer do dia
Clarões não havia
E o som da guitarra se perdia...
Mais uma noite cantada e tocada
Mais um dia
Onde não encontro Nada!
Maria Luísa
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quarta-feira, 11 de setembro de 2013
11 de Setembro de 2013
Não posso acreditar!
As sombras continuam a subir
A escurecer o horizonte
A toldar a razão!
Entra no ar o fanatismo
A força, a vingança
Na mistura do ódio e do rancor!
E o mundo continua a combater
A sofrer, a morrer!
As pessoas humilhadas caem
Como folhas de papel
Arrancadas a um livro
Sem préstimo e sem moral!
E se brinda a Vitórias
Num suicídio imposto
A tanta Gente!
A minha alma voou
Desenhou sentimentos
Misturados de cor e de lamentos
Me amordaçou
E me transformou
Em pedaços partidos...
Onde está o Amor
Ou a ausência desse amor?
Talvez isto que digo
Não seja verdade!...
Maria Luísa
Visualizações : 107
As sombras continuam a subir
A escurecer o horizonte
A toldar a razão!
Entra no ar o fanatismo
A força, a vingança
Na mistura do ódio e do rancor!
E o mundo continua a combater
A sofrer, a morrer!
As pessoas humilhadas caem
Como folhas de papel
Arrancadas a um livro
Sem préstimo e sem moral!
E se brinda a Vitórias
Num suicídio imposto
A tanta Gente!
A minha alma voou
Desenhou sentimentos
Misturados de cor e de lamentos
Me amordaçou
E me transformou
Em pedaços partidos...
Onde está o Amor
Ou a ausência desse amor?
Talvez isto que digo
Não seja verdade!...
Maria Luísa
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domingo, 8 de setembro de 2013
Amor
Tu já tinhas um nome
Não sei
Se eras fonte ou brisa
Ou mar, ou flor
Mas nos meus versos
Vou chamar-te Amor!
E vibrarei contigo
Na cadência ritmíca
De meu coração
Fala-me das madrugadas
Da relva do jardim machucada
Pelos amantes que se amaram
Ao som das cítaras caladas
Fala-me do teu poder eterno
Fala-me das cortinas corridas
E deixa a porta de meu quarto fechada
E só tu entres, meu amor
E vem sempre, uma vez mais,
Saboreia a ternura subtil e quente
E usa as Palavras que dançam
No meu canto!
E nada mais quero
E nada mais peço,
Apenas isso eu Espero!
Maria Luísa
Não sei
Se eras fonte ou brisa
Ou mar, ou flor
Gala/ Salvador Dalí |
Mas nos meus versos
Vou chamar-te Amor!
E vibrarei contigo
Na cadência ritmíca
De meu coração
Fala-me das madrugadas
Da relva do jardim machucada
Pelos amantes que se amaram
Ao som das cítaras caladas
Fala-me do teu poder eterno
Fala-me das cortinas corridas
E deixa a porta de meu quarto fechada
E só tu entres, meu amor
E vem sempre, uma vez mais,
Saboreia a ternura subtil e quente
E usa as Palavras que dançam
No meu canto!
E nada mais quero
E nada mais peço,
Apenas isso eu Espero!
Maria Luísa
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